segunda-feira, 21 de maio de 2012

Esclarecimento

António Trancoso 

À Direcção do SPM - Sindicato dos Professores da Madeira
Exma. Coordenadora da Direcção do SPM, Colega e Dra. Marília Azevedo,
Na qualidade de sócio, no pleno uso dos seus direitos, sindicais e cívicos, garantidos pela Constituição da República, venho, por este meio, expor e solicitar à Direcção, por si coordenada, o público esclarecimento da questão que decorre do seguinte:
Creio,
para além de um inalienável direito, ser meu dever, pugnar pelo Bom Nome e pelo Correcto e Transparente funcionamento do Sindicato a que pertenço, com a agravada responsabilidade, ética, de ter sido um dos seus cofundadores.
Como é público e notório, coloquei algumas questões críticas, no âmbito da Campanha Eleitoral, na sequência dos debates, na TSF e na RTP-M, ocorridos entre os Candidatos à Coordenação do próximo triénio, que, entendi necessárias à formulação da melhor e mais consciente opção de escolha.
Estando, o elenco proposto para a Direcção, da Lista A, composto por 56% dos actuais membros efectivos, impossível se torna a distinção entre o que cessa e o que, supostamente, se pretende apresentar como renovação.
Assim, justas, ou, injustas que fossem, as referidas questões, o imprescindível esclarecimento, ou, legítima contestação, pertenceria aos visados, membros comuns da actual Direcção e da Lista A - por isso, de continuidade - que os integra.
Espantosa, desadequada, desabrida e abusivamente, ao invés do que seria curial, sob um pretenso "direito de resposta", que, de todo, não lhe pertence, aparece o profissional liberal, advogado, prestador de serviços - que não conheço, nem tive ocasião de conhecer - assumindo incómodas dores alheias, e, o que é gravíssimo, enveredando por um estulto e ofensivo terrorismo intimidatório e ameaçador!!!
Que eu, e agora, claramente, se saiba, esse profissional liberal, é, principescamente, remunerado para, natural e deontologicamente, prestar os seus serviços, em benefício de todos os sócios, do SPM. Serviços, que os sócios, através das suas quotizações, lhos paga.
Nunca supus, que a minha quota ("irresponsavelmente", em dia, até 31 de Dezembro do corrente ano) pudesse ser, como foi, utilizada, por um meu, suposto, servidor, para me maltratar, desconsiderar e vilipendiar!
A questão que, inevitavelmente, se coloca, é a de saber-se, concretamente, ao serviço de quem está, afinal, aquele ilustre causídico?
Ao meu, decididamente, não está! Nada lhe devo; nem serviço, nem, muito menos, qualquer espécie de favor. Bem pelo contrário! Deve-me, bem como aos "vulgares" sócios, como eu, o Respeito que, pelo visto, e escrito, não nutre por si próprio, nem pela sua Profissão.
Saudações sindicais
António José Mendes Dias Trancoso
Sócio nº 1403 do SPM

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