sexta-feira, 1 de junho de 2012

Agressão do Jurista avençado pelo SPM

  António Trancoso
Exmos. Corpos Sociais do SPM (Sindicato dos Professores da Madeira)       
Para conhecimento:
Ao Meritíssimo Bastonário da Ordem dos Advogados
À FENPROF

Agradeço o convite que me foi dirigido para assistir à tomada de posse dos Dirigentes para o triénio que hoje se inicia. Convite que aceitei, estando presente nesse Acto Solene.
Finda a sessão, aguardando a chegada do elevador, na companhia de alguns outros Colegas, fui, intempestiva, arruaceira e intoleravelmente, abordado por um indivíduo, que declarou ser o Jurista avençado por este meu Sindicato, em moldes agressivamente intimidatórios, manifestamente provocatórios e ameaçadores, insistindo, de forma ostensiva, forçosa e inquisitorial, a declarar-me autor de uma "ofensa" à sua pessoa!
Acusação, completamente infundada, como está mais que demonstrado.
Para memória futura, e para os efeitos supervenientes, aqui reitero as dúvidas e questões que coloquei aos anteriores membros Corpos Gerentes (Direcção e Mesa da Assembleia Geral),que voltavam a candidatar-se pela Lista A a novo mandato. Dúvidas e questões, que, nunca mereceram esclarecimento, nem resposta, pelos professores interpelados.
Reafirmo o que sempre disse: não conhecia (até o dia de hoje) o jurista objecto de um contrato de avença com o Sindicato.
Contrato, esse, cujo elevado valor - como veio a ser, publicamente, confirmado pelo próprio Jurista - muito contestado por muitos dos Professores, foi, e é, considerado desastroso e da única e exclusiva responsabilidade do SPM.
O facto - também, publicamente, confirmado, pelo dito Jurista - da filha da Presidente da Mesa da Assembleia Geral, ter tido, o mesmo causídico, por seu Patrono de Estágio, gerou estranheza e interrogações, como é voz corrente, entre Professores.
Se alguém deveria, ou deve, sentir-se incomodado com a solicitação do esclarecimento destas situações, não é o jurista avençado, quem quer que ele fosse.
Competia, isso sim, aos responsáveis sindicais a necessária explicação destes factos. Coisa que não quiseram fazer, como era seu dever. Nunca, ao Jurista, como, inadequada, abusiva, pública e deseducadamente, o fez.
Assim, tendo sido convidado, e, independentemente dessa situação, encontrar-me nas instalações do Sindicato, do qual sou sócio há muitos anos, com que direito posso ser objecto de uma violenta agressão, verbal, psicológica e desprestigiante, por parte de um Servidor, principescamente pago com uma quota-parte das minhas contribuições?!
Exijo dos Corpos Gerentes em funções a tomada da imprescindível decisão que vise o imediato despedimento, com justa causa, de um Jurista, indigno das funções que deveria exercer "Em defesa dos Professores" (como é lema do vosso actual mandato).
           
Funchal, 01 de Junho de 2012
           
António José Mendes Dias Trancoso
Professor Aposentado do Ensino Secundário
Sócio nº 1403 desse SPM

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